A internet é uma das maiores invenções modernas da humanidade. Criada a partir de programas militares governamentais ela evoluiu até se tornar uma verdadeira ferramenta de globalização, unindo povos de diferentes regiões do planeta, pessoas das mais diversas camadas sociais e removendo fronteiras, tudo isso ao simples clique de um mouse ou toque em uma tela de algum smartphone.
          Todavia a internet possui seu lado obscuro. Lado este que está repleto de riscos para sociedade, tanto para os adultos quanto para as crianças. Para que possa ser entendido de forma mais simples a internet é como um oceano, onde 99% do que vemos é a camada superficial que na verdade não representa nem 1% do total do oceano, basta abaixarmos a cabeça e veremos um mundo gigantesco, profundo e inexplorado.
           Portanto a internet, que a maioria dos usuários tem acesso, é uma pequena camada com informações limitadas, o restante de todo conteúdo da internet está na chamada DeepWeb e em um nível mais profundo e sombrio a chamada DarkWeb.
       Não vou me ater a esse conceito e nem tão pouco vou aprofundar nele neste momento, já que esse primeiro material visa mostrar os riscos que as crianças correm com a internet e este risco não está na DeepWeb já que as crianças costumam a não adentrar nesse mundo obscuro.
     Voltando à internet superficial, temos que atualmente o número de usuários quadruplicou nos últimos 10 anos de acordo com dados de fontes de pesquisas e de acordo com estas mesmas pesquisas os usuários com menos de 18 anos representam a maior fatia.
          O principal uso desses usuários está relacionado as mídias sociais, sites de vídeos, jogos e surpreendentemente pornografia. Uma pesquisa feita pela UNICEF no Brasil trouxe vários dados que devem ser levados em consideração. A pesquisa mostrou que o maior foco dos jovens está no uso de sites de relacionamento com 85% para as meninas e 82% para os meninos.
Alguns outros dados marcantes ainda podem ser encontrados nessa pesquisa. O uso da internet está com 64% os que usam a internet todos dia, 26% uma vez por semana, 7% uma vez por mês e 2% para os que usam internet menos de uma vez por mês. Mostrou também que 92% dos adolescentes disponibilizam fotos com imagens pessoais e 68% disponibilizam vídeos com imagens pessoais. E um dado alarmante, 39% dos adolescentes que disserem possuir perfil em redes sociais já se encontraram com pessoas que conheceram via redes sociais. Sendo os encontros mais comuns entre meninos (48%) e entre as meninas (31%).
De acordo com outra pesquisa feita com mais de 1000 jovens entre 13 e 18 anos, cerca de 40% deles disseram que em algum momento já fizeram uso de sites pornográficos e destes 20% faz uso costumeiro desses mesmos sites. De acordo com a pesquisa dos que disseram ter contato com pornografia em algum momento, 75% são meninos e 25% são meninas. Além disso 27% dos jovens disseram terem em algum momento compartilhado fotos de nudez pessoal pela internet.
            Diante de todas essas estatísticas nos deparamos com um problema real, como os jovens estão utilizando a internet e o quão danoso este uso está sendo para esta geração.

             
Destruidores da inocência


            O uso sem regras e sem direção da internet está fazendo com os jovens corram riscos sérios e um desses ricos está relacionado a pessoas maldosas ou doentes que se aproveitam da internet para tentar aliciar crianças e adolescentes.
            Estes indivíduos investem tempo e dinheiro na busca de criar laços de amizade com crianças e adolescentes. Uma vez estes laços firmados eles passam aos poucos a inserir em suas conversas conteúdo sexual, procurando de forma sistemática diminuir a inibição do jovem. Com tempo eles acabam conseguindo seu objetivo, em um primeiro momento fotos de nudez desses jovens e momentos futuros encontros pessoais que podem acabar levando até a morte dessas crianças e adolescentes.
            E como agem esses predadores?
            Eles se aproveitam em sua maior parte das mídias sociais. Criam perfis falsos, aprendem as tendências culturais dos jovens, como as músicas que eles ouvem, os programas de TV que assistem, as roupas que usam e até mesmo a forma de falar. Se apresentam como amigos, alguns se fazem passar por outra criança ou adolescente, outros como um adulto “descolado”.
            Com uma linguagem gentil e amigável, eles vão ganhando a simpatia de sua “presa” que em muitos casos são de indivíduos que estão passando por problemas emocionais ou familiares, aos poucos com o vínculo de amizade formado eles sabem que já podem partir para uma abordagem mais agressiva e passam a incluir os temas sexuais em suas conversas.
            Existem diversos casos como por exemplo o de um estoquista de 21 anos preso no Terminal de Cariacica ao tentar aliciar um adolescente de 13 anos para fazer sexo. Outro caso que chamou a atenção em âmbito nacional foi desvendado em Goiás. O acusado de 21 anos dava aulas de Educação Física. Ele é suspeito de convencer seus alunos a enviarem fotos íntimas e vídeos, armazenar e divulgar o material. Ele se valia do aplicativo WhatsApp para cometer seus crimes.


Vício


            Outro ponto importante está na cada vez maior incidência de casos de vícios relacionados ao uso do computador. Entre eles os jogos online.
            De acordo com a pesquisa feita pela UNICEF os jogos online são o principal meio de diversão procurado pelos jovens ao usarem a internet. Os jogos são comumente abordados neste blog e nos vídeos, assim é possível já ter uma noção clara de quais os objetivos desses jogos e por quem são feitos.
            Eles possuem claramente o potencial de prender a atenção dos jovens fazendo com que cada vez mais eles deixem de se focar em suas atividades mais importantes, como o estudo, passando a se dedicarem cada vez mais ao mundo virtual.
            Os jogos online também são um meio usado pelos aliciadores, claro de forma mais branda, mais ainda assim eles se valem desse ambiente para atrair alguns indivíduos.
            O vício não está só nos jogos. As mídias sociais criam também dependência por parte das crianças e adolescentes. Elas passam a sentirem cada vez mais a necessidade de atualizarem seus perfis e de estarem antenadas com o que seus contatos andam fazendo. Isso cria uma necessidade quase patológica de usarem a internet, a todo instante e em todo lugar.


O que fazer?



            Essa pergunta é respondida da mesma forma que em diversos outros materiais: Cabe aos pais a tarefa de mostrar o caminho que seus filhos devem percorrer.
            Primeiro passo é ter uma conversa franca a respeito do uso da internet, explicando os riscos que as crianças ou adolescentes correm. É preciso delimitar horário e prioridades. O uso da internet não deve estar acima de outras atividades como o relacionamento familiar, os estudos, as atividades lúdicas e outras. A internet também não precisa ser vista como a fonte de pesquisa mais confiável. Existem livros em bibliotecas com muito mais informação que uma página na internet.
            Segundo passo, conversar com as crianças e adolescentes sobre a sexualidade. De acordo com Rodrigo Nejm, diretor de Educação da ONG Safernet Brasil: “É fundamental recuperar a educação sexual, sobre até onde vale a pena expor a intimidade, conhecer o corpo. Se os pais e escolas não conversarem sobre isso, os adolescente vão falar de sexualidade de forma não medida e acabar tirando dúvidas com aliciadores”       
Para evitar que crianças e adolescentes busquem nas redes sociais informações sobre o desenvolvimento sexual e corram assim riscos de estarem em contato com aliciadores, educadores defendem que pais e mães conversem sobre educação sexual com os seus filhos.
Terceiro passo é monitorar o que seu filho anda fazendo na internet. Para isso existem dezenas de aplicativos, filtros, firewalls, servidores de proxy e muito mais, tudo isso pode ser usado para ajudar a descobrir a rota que a criança e adolescente está fazendo ao usar o computador. Nos casos dos smartphones deve-se regrar o uso para evitar comportamentos compulsivos.
Por último a confiança. Pais e filhos precisam criar vínculos inabaláveis de confiança. Os jovens precisam ver nos pais a referência para suas vidas, precisa enxergar neles aqueles que poderão tirar quaiquers dúvidas que eles tenham e para que isso ocorra, os pais precisam conversar abertamente com seus filhos, removendo de suas conversas o tom de julgamento e colocando o tom de compreensão e disposição de ajudar a resolver os problemas de forma conjunta.
            Assim, vale sempre relembrar a mesma passagem bíblica que costumo usar.

            Ensina a criança no Caminho em que deve andar, e mesmo quando for idoso não se desviará dele! Provérbios 22.6










Vimos nos últimos vídeos a quantidade de material de violência que existe em muitos jogos eletrônicos atualmente, conteúdo este que deveria ser restrito aos adultos todavia são as crianças e adolescentes que acabam tendo acesso irrestrito e dessa forma passam a ter sua personalidade forjada sob a influência desse material adulto.



A mídia dos desenhos animados possui varias faces.

São inúmeros títulos que povoam os canais de televisão, desde desenhos puramente educativos, passando para os desenhos de violência até aqueles que procuram satirizar a sociedade moderna.

Os desenhos começaram a abordar temas que são voltados para adultos. Seus conteúdos passaram a ser recheados de violência, sexualidade, promiscuidade, desrespeito ao modelo familiar, homossexualismo e outros.

Mesmo com uma abordagem mais adulta, os desenhos por sua característica principal de ser uma animação, continuam atraindo a atenção das crianças.

Nesse cenário vemos o sucesso de mais de 20 anos de um dos desenhos mais carregados de temática adulta e que é sucesso entre as crianças.


Amados, acompanhando o blog e os vídeos, vocês puderam ver que os jogos de violência e o RPG são problemas reais que devem ser resolvidos. Mais existe outro grande perigo que afeta as crianças diretamente que são os desenhos animados. 

As mídias eletrônicas são hoje uma das maiores formas de entretenimento familiar. A maioria dos lares hoje possui pelo menos uma televisão, aparelho esse que faz parte do conforto básico de uma família, junto com outras tecnologias modernas como a internet e o aparelho celular.

         Seja na sala, quarto, cozinha ou qualquer outro cômodo, a TV é uma peça fundamental nos lares em todo o mundo. Entre a infinidade de programas que podem ser assistidos, existe um que tem se difundido de forma mais abrangente e que é direcionado para o público mais vulnerável, os desenhos animados.

Nesse material discutiremos a respeito do simbolismo presente no RPG.


Primeiramente precisamos aprender o que vem a ser simbolismo.


O termo vem de sýmbolon, que designa um tipo de signo em que o significante representa algo abstrato por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica. Sendo um signo, “símbolo” é sempre algo que representa outra coisa (para alguém).

Em outras palavras é algo que para maioria das pessoas não terão um significado logico mais para quem o criou e o usa vai representar muito.

O RPG se vale de muito simbolismo, vamos ver alguns deles.
Primeiramente no RPG de papel temos os dados que são a base para o jogo, sem eles é impossível jogar. Os dados são na verdade os conhecidos poliedros de Platão. Platão foi um dos defensores da reencarnação e os seus poliedros na verdade já vinham sendo utilizados em outras culturas em rituais e preparações.


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